Então, me parece que, em vários aspectos da nossa vida, o comportamento é paradoxal, buscando sempre os extremos. Vivemos dos contrários: se tudo fica muito veloz, prezamos o lento como se fosse um remédio para suportar a mania do fast. Se tudo fica muito tecnológico, buscamos o subjetivo, o que não é muito lógico e racional, e nos apegamos ao místico. Buscamos a cura de um extremo na outra ponta da régua, na esperança de conquistar o equilíbrio.
E você verá que nosso comportamento típico tem muito mais dessas contradições em várias áreas: nas artes, na música, no design, na moda. São vários outros paradoxos numa era de busca de equilíbrio entre os extremos.
O próximo paradoxo que lhes apresentarei reforça também esta tese: seguimos como uma manada cega em direção e começamos a ter necessidade de voltar ao ponto de partida para reafirmar nossa caminhada. Como se voltássemos ao ponto de partida para entender por que passamos a caminhar na direção que estamos caminhando. Uma espécie de reafirmação da rota.
Amanhã falaremos então do Paradoxo do Futurismo e do Apego ao Passado.
Até lá.
Sérgio Irumé.
Nenhum comentário:
Postar um comentário