sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Equilibrando-se Entre os Extremos

     Porque o ser humano tem buscado cada vez mais, nesses tempos velozes, um contraponto que possa fazê-lo enxergar com mais segurança o que estamos atravessando e que não conhecemos.
  Então, me parece que, em vários aspectos da nossa vida, o comportamento é paradoxal, buscando sempre os extremos. Vivemos dos contrários: se tudo fica muito veloz, prezamos o lento como se fosse um remédio para suportar a mania do fast. Se tudo fica muito tecnológico, buscamos o subjetivo, o que não é muito lógico e racional, e nos apegamos ao místico. Buscamos a cura de um extremo na outra ponta da régua, na esperança de conquistar o equilíbrio.
  E você verá que nosso comportamento típico tem muito mais dessas contradições em várias áreas: nas artes, na  música, no design, na moda. São vários outros paradoxos numa era de busca de equilíbrio entre os extremos.
  O próximo paradoxo que lhes apresentarei reforça também esta tese: seguimos como uma manada cega em direção e começamos a ter necessidade de voltar ao ponto de partida para reafirmar nossa caminhada. Como se voltássemos ao ponto de partida para entender por que passamos a caminhar na direção que estamos caminhando. Uma espécie de reafirmação da rota.
  Amanhã falaremos então do Paradoxo do Futurismo e do Apego ao Passado.
  Até lá.
 
    Sérgio Irumé.

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