Se você acha que isso só acontece com quem está de mochila nas costas e fones de ouvido, tem espinhas no rosto e escreve mensagens com "naum" em vez de "não", pode estar enganado. Entre num restaurante qualquer e observe o comportamento das pessoas com seus equipamentos. Não importa o tipo de restaurante. Pode ser um bistrô charmoso ou um bufê por quilo qualquer. Não importa a cidade. Pode ser São Paulo ou Madri. As pessoas degustam suas refeições e ao mesmo tempo devoram seus acessórios eletrônicos. Enquanto mastigam falam ao telefone, atualizam dados, respondem a e-mails, trocam mensagens. E se desligam completamente de quem está comendo na frente delas. Um almoço conectado com quem está longe e muito distante de quem está perto, dividindo a mesa com você. Uma idiossincrasia dos nossos tempos.
Um abraço a todos e amanhã nosso título será: Sozinho com a Casa Cheia de Gente.
Até lá.
Sérgio Irumé.
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