Minha constatação é de que nos interessamos mais pelo que está longe do que pelo que está perto. E batizei esse paradoxo de " O Obama e o nosso vizinho" porque passei a perceber esse comportamento há alguns anos, justamente o Obama ganhou relevância mundial como o primeiro presidente negro dos Estados Unidos. Todos nós sabíamos tudo dele naquele momento.
Enquanto eu escrevia este este capítulo, as eleições nos Estados Unidos corriam para a reta final e não sabia se ele se reelegeria ou não. Mas não importa muito o nome do paradoxo. Importa é a compreensão do seu sentido. Importa é o comportamento padrão de que trata o paradoxo: o estranho hábito que adquirimos de nos interessar mais por quem está muito distante e muito pouco por quem está bem ao nosso lado.
Nosso título de amanhã: Como se chama o seu vizinho de porta?
Até lá.
Sérgio Irumé.
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